quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Papo da grade curricular

Olá, navegantes!

É com um sorrisão aberto que a gente vem relatar o que foi nosso primeiro "papo" sobre a grade currilar atual do curso para as habilitações de Jornalismo e Publicidade!

Para quem ainda está por fora, é o seguinte: As paredes do cemuni V (e se bobear tbm as do CCJE) são prova de que há um bom tempo a discussão da grade era requisitada, mas nunca foi dado o pontapé inicial. Nós da gestão atual, fomentados pelo Enecom Parahyba 2010 e pelo andar da carruagem no curso, pensamos em um mecanismo de todos nós estudantes trocarmos nossas visões e experiências sobre a formação do profissional em Comunicação, bem como o papel da Universidade.

A metodologia é: primeiro ouvir, ouvir e discutir. Depois, juntar as ideias e escrever uma proposta junto dos professores dispostos, considerando um processo de adequação da grade à realidade do quadro de professores e estrutura da Ufes. Ainda depois, apresentar o projeto pronto. Não sabemos no que vai dar, mas tivemos ontem uma prévia.

Aconteceu ontem, dia 24 de Agosto, no CEMUNI V o nosso primeiro papo. Estiveram presentes calouros, pós calouros, formandos e já formados até, além dos professores José Junior, Daniela Caniçali, Ismael, Carminate e Renata Rezende.

Começamos tratando do significado de "Comunicação Social" e como e por que é dessa forma aplicado à nós. No embalo da Campanha da ENECOS "Somos todos Comunicação Social", foi reforçada a necessidade de um profissional que saiba lidar com humanidades e tenha a consciência crítica mais aflorada que as necessidades técnicas da produção jornalística ou publicitária.

Dentre outras, as sugestões mais enfáticas foram:

-Nos primeiros períodos, um curso só. As habilitações se separam depois, a fim de limitar menos o campo de atuação entre as áreas e para que o estudante saiba escolher depois de saber do que se trata. O debate em torno dessa questão correu pelas linhas da estrutura que a universidade pode oferecer. Pois se as turmas são unidas, seriam 50 alunos para todas as disciplinas. Uns defenderam que quanto mais aluno dentro da universidade, melhor. Outros, olharam pela lógica da apreensão do conteúdo;

-Cada estudante escolher suas disciplinas e desenvolver sua própria grade. O contraponto dessa sugestão foi a questão da maturidade;

-A fim de atender uma formação mais completa, discutir cada área por linguagem e não necessariamente com especificações. Por exemplo, foi dito que é necessário mais uma disciplina de Fotografia para Jornalismo porque 1 é muito pouco para atender toda a demanda de imagem. No entanto, se existe uma disciplina que trate da abordagem de linguagem da imagem, saberemos apreender melhor o conceito de foto, tv e etc. As disciplinas práticas atenderiam a parte técnica;

-Foi discutido a maneira como enxergamos o mercado e a academia. Como se houvesse um abismo entre os dois. Como a falta de uma Universidade que dê assistência ao estudante em nível de projetos de pesquisa e extensão faz com que o estudante cada vez mais se direcione ao mercado de trabalho por meio do estágio;

-A falta de disciplinas como História, Comunicação comunitária e Comunicação comparada na nossa grade também foi lembrada;

-Além das humanidades, deve-se considerar as mudanças da sociedade em nível tecnólogico e conduzir a discussão da grade também para o nível de modernização.

Bom, isso foi um gostinho. O próximo papo será no CEMUNI V, sala ainda a definir, na próxima Quarta-feira, dia 1 de Setembro! O próximo papo pretende avaliar nossa grade atual.
Apareça e contribua com seus argumentos e ideias!

Luanna Esteves- Diretora de Organização
"Falar é Fácil, Fazer é Cacos" - Gestão 2010 Cacos/Ufes

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